Não, não é um texto homofóbico.
Certa vez, lá pelos idos de 1989, eu na 3ª série, com 09 anos, lia um livrinho desses de escola quando me deparei com a expressão “meio termo”. Não a compreendi.
Na sala de aula perguntei à professora (Tia Ângela, talvez), mas ainda assim não fui capaz de compreender o significado daquele termo.
Os anos foram se passando e eu fui vivendo. Minha mãe sempre dizia: “Tudo de Victor é muito!” “Quando ele quer algo, ele quer muito!”.
Assim foi com os Beatles, com o Flamengo e com bonés da NBA.
Ou seja, um cara 8 ou 80. Sem meio termo, coisa que minha cabecinha dura demorou tanto a compreender.
Mais tarde, ao entrar na Faculdade de Direito, comecei a ver como se desenvolvia a ratio humana. Como se criam mecanismos para atender os anseios da alma.
Por exemplo, o Processo, meio para se chegar mais próximo da verdade, é composto de partes: Autor, Réu... O Estado-Juiz é o ente criado para compor os conflitos de "verdades".
Se você samear uma bordoada na fuça do sujeito que te lesou, você vai preso! O certo - a grosso modo - é lançar mão do aparato jurisdicional para que um magistrado expeça um mandado de prisão para que, aí sim, oficialmente, a polícia sente a borracha (sem visões românticas, por favor!).
O Estado-Juiz, no início e no fim das contas, é o aplicador do meio termo. Diante de realidades extremas (Autor x Réu) ele diz a lei e, de preferência, ajusta os interesses e chega a um termo razoável. Dar razão a quem tem razão, mas antes, incentivando a conciliação. Conciliar é chegar a um meio termo.
Opa!! Sem visões românticas!! O Estado-Juiz faz isso? Sim, faz isso. Desde que você contrate um advogado filho de Desembargador.
Certa vez, lá pelos idos de 1989, eu na 3ª série, com 09 anos, lia um livrinho desses de escola quando me deparei com a expressão “meio termo”. Não a compreendi.
Na sala de aula perguntei à professora (Tia Ângela, talvez), mas ainda assim não fui capaz de compreender o significado daquele termo.
Os anos foram se passando e eu fui vivendo. Minha mãe sempre dizia: “Tudo de Victor é muito!” “Quando ele quer algo, ele quer muito!”.
Assim foi com os Beatles, com o Flamengo e com bonés da NBA.
Ou seja, um cara 8 ou 80. Sem meio termo, coisa que minha cabecinha dura demorou tanto a compreender.
Mais tarde, ao entrar na Faculdade de Direito, comecei a ver como se desenvolvia a ratio humana. Como se criam mecanismos para atender os anseios da alma.
Por exemplo, o Processo, meio para se chegar mais próximo da verdade, é composto de partes: Autor, Réu... O Estado-Juiz é o ente criado para compor os conflitos de "verdades".
Se você samear uma bordoada na fuça do sujeito que te lesou, você vai preso! O certo - a grosso modo - é lançar mão do aparato jurisdicional para que um magistrado expeça um mandado de prisão para que, aí sim, oficialmente, a polícia sente a borracha (sem visões românticas, por favor!).
O Estado-Juiz, no início e no fim das contas, é o aplicador do meio termo. Diante de realidades extremas (Autor x Réu) ele diz a lei e, de preferência, ajusta os interesses e chega a um termo razoável. Dar razão a quem tem razão, mas antes, incentivando a conciliação. Conciliar é chegar a um meio termo.
Opa!! Sem visões românticas!! O Estado-Juiz faz isso? Sim, faz isso. Desde que você contrate um advogado filho de Desembargador.
Generalização a parte e que me desculpe o Juiz De Sanctis.
Um membro corrupto do Executivo ou do Legislativo é intragável. Mas um do Judiciário é pior ainda, porque é ele quem diz a lei no caso concreto, é ele, em última análise, quem vai julgar aquele membro do Executivo ou do Legislativo.
Para o homem (na acepção moral do vernáculo), com corrupção não há meio termo, não existe um meio corrupto. Aí é 8 ou 80, 2 + 2 =4 e ½ = 0.
Um membro corrupto do Executivo ou do Legislativo é intragável. Mas um do Judiciário é pior ainda, porque é ele quem diz a lei no caso concreto, é ele, em última análise, quem vai julgar aquele membro do Executivo ou do Legislativo.
Para o homem (na acepção moral do vernáculo), com corrupção não há meio termo, não existe um meio corrupto. Aí é 8 ou 80, 2 + 2 =4 e ½ = 0.
MÚSICA A CALHAR: