Lennon à época do lançamento do álbum Revolver e da polêmica (1966): esse rapaz é um mal elemento!
Quem já me conhece um cado sabe que eu torço o nariz para algumas profissões, principalmente para os entendedores de computador (as empresas que produzem anti-vírus são as que criam os vírus, ninguém tira isso da minha cabeça), e os jornalistas.
Pra mim jornalista é uma racinha sinixxxxtra, manipulam a opinião pública de acordo com seus interesses, não há nada mais sórdido.
Há quem diga que, além do Legislativo, Executivo e Judiciário, a Opinião Pública é o quarto Poder (há quem diga que o Ministério Público é o quarto Poder...). Faz sentido, se todo o Poder emana do povo, a opinião deles deve ser poderosa... por isso, quem manipula esse "Poder", de acordo com seus interesses, é digno de medo.
Essa é a imprensa.
Ontem foi noticiado algo interessante: John Lennon foi “perdoado” pelo Vaticano por ter dito que os Beatles eram mais populares que Jesus Cristo.
Willian “Cardoso Serra” Wack disse, como premissa, que umas das mais famosas frases do Séc. XX havia sido perdoada: “Os Beatles são mais populares que Jesus Cristo”.
Ora, se isso é uma premissa, o Wack sofismou, pois Lennon fez tal afirmação.
O que foi feito pela imprensa norte-americana, contra o Herói da Classe Trabalhadora Inglesa, foi uma campanha de “desprestígio”.
O que Lennon disse, naquela época, e que tem sido reproduzido, ao longo dos anos, TOTALMENTE FORA DE CONTEXTO, é que a juventude, cada dia mais, tem se apegado menos a valores Cristãos e utilizou os Beatles como um exemplo. Ele poderia (palavras de Lennon) ter utilizado o exemplo da televisão, e hoje, poderia se falar em Raves, Micaretas ou BBB.
Lennon não mentiu naquela época. Falou verdade e foi crucificado (!!) por radialistas de meia idade, do centro sul norte-americano (nossa, quantas direções!), de forte tradição Protestante.
Foi um gancho. Foi uma saída para banir os Beatles dos EUA. Assim como Elvis Presley se uniu a Nixon para fazer mais tarde (“Os Beatles eram nocivos para a juventude americana”), ou ainda, o próprio FBI e CIA contra Lennon nos anos 70.
Não é o Vaticano que tem que perdoar Lennon por algo que ele não disse. Desconheço manifestações Católicas a respeito, mas sei que os Protestantes sim, chiaram um cado, acho que essa galera que pegou mais pesado (promoviam queima de produtos dos Beatles, que acabaraiam sendo re-comprados pelos jovens - e tome din-din).
No caso, acho que é a imprensa que tem que fazer sua mea culpa (sonha Marcelino...), pela falta de ética e oportunismo em por o maior gênio da música do Século XX numa situação complicada, que, aliás, o engrandeceu.
Esclarecer, né? Mas nunca...
Se o Vaticano se pronunciou, reconhecendo a grandeza dos Beatles e de Lennon, ponto pra minha religião.
E mais, se eu uso um espaço público para manifestar e defender as idéias de meu interesse, eu tenho que concordar um pouco com a imprensa. Só não ganho dinheiro com isso, ainda!
Ah! Eu não comungo com 100% das idéias de Lennon não, tá, gente... nem do Vaticano, e muito menos de William Wack.
MÚSICA A CALHAR:
“I don't believe in Jesus; I don't believe in Kennedy; I don't believe in Buddha; I don't believe in Mantra; I don't believe in gita; I don't believe in yoga; I don't believe in kings; I don't believe in Elvis; I don't believe in Zimmerman; I don't believe in Beatles; I just believe in me…” (God – John Winston Lennon)
Quem já me conhece um cado sabe que eu torço o nariz para algumas profissões, principalmente para os entendedores de computador (as empresas que produzem anti-vírus são as que criam os vírus, ninguém tira isso da minha cabeça), e os jornalistas.
Pra mim jornalista é uma racinha sinixxxxtra, manipulam a opinião pública de acordo com seus interesses, não há nada mais sórdido.
Há quem diga que, além do Legislativo, Executivo e Judiciário, a Opinião Pública é o quarto Poder (há quem diga que o Ministério Público é o quarto Poder...). Faz sentido, se todo o Poder emana do povo, a opinião deles deve ser poderosa... por isso, quem manipula esse "Poder", de acordo com seus interesses, é digno de medo.
Essa é a imprensa.
Ontem foi noticiado algo interessante: John Lennon foi “perdoado” pelo Vaticano por ter dito que os Beatles eram mais populares que Jesus Cristo.
Willian “Cardoso Serra” Wack disse, como premissa, que umas das mais famosas frases do Séc. XX havia sido perdoada: “Os Beatles são mais populares que Jesus Cristo”.
Ora, se isso é uma premissa, o Wack sofismou, pois Lennon fez tal afirmação.
O que foi feito pela imprensa norte-americana, contra o Herói da Classe Trabalhadora Inglesa, foi uma campanha de “desprestígio”.
O que Lennon disse, naquela época, e que tem sido reproduzido, ao longo dos anos, TOTALMENTE FORA DE CONTEXTO, é que a juventude, cada dia mais, tem se apegado menos a valores Cristãos e utilizou os Beatles como um exemplo. Ele poderia (palavras de Lennon) ter utilizado o exemplo da televisão, e hoje, poderia se falar em Raves, Micaretas ou BBB.
Lennon não mentiu naquela época. Falou verdade e foi crucificado (!!) por radialistas de meia idade, do centro sul norte-americano (nossa, quantas direções!), de forte tradição Protestante.
Foi um gancho. Foi uma saída para banir os Beatles dos EUA. Assim como Elvis Presley se uniu a Nixon para fazer mais tarde (“Os Beatles eram nocivos para a juventude americana”), ou ainda, o próprio FBI e CIA contra Lennon nos anos 70.
Não é o Vaticano que tem que perdoar Lennon por algo que ele não disse. Desconheço manifestações Católicas a respeito, mas sei que os Protestantes sim, chiaram um cado, acho que essa galera que pegou mais pesado (promoviam queima de produtos dos Beatles, que acabaraiam sendo re-comprados pelos jovens - e tome din-din).
No caso, acho que é a imprensa que tem que fazer sua mea culpa (sonha Marcelino...), pela falta de ética e oportunismo em por o maior gênio da música do Século XX numa situação complicada, que, aliás, o engrandeceu.
Esclarecer, né? Mas nunca...
Se o Vaticano se pronunciou, reconhecendo a grandeza dos Beatles e de Lennon, ponto pra minha religião.
E mais, se eu uso um espaço público para manifestar e defender as idéias de meu interesse, eu tenho que concordar um pouco com a imprensa. Só não ganho dinheiro com isso, ainda!
Ah! Eu não comungo com 100% das idéias de Lennon não, tá, gente... nem do Vaticano, e muito menos de William Wack.
MÚSICA A CALHAR:
“I don't believe in Jesus; I don't believe in Kennedy; I don't believe in Buddha; I don't believe in Mantra; I don't believe in gita; I don't believe in yoga; I don't believe in kings; I don't believe in Elvis; I don't believe in Zimmerman; I don't believe in Beatles; I just believe in me…” (God – John Winston Lennon)